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A FAMÍLIA – importância no desenvolvimento espiritual e emocional.

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Nascemos da mãe, originados pela relação entre o pai e a mãe. Esperam-nos às vezes dois (o casal), às vezes três ou quatro (irmãos), às vezes  mais, quando estão presentes avós, tios, primos. E somos a continuação dum ciclo, iniciado talvez há séculos ou milénios.

Correspondemos a uma conjugação de vontades num determinado momento, a concepção, mas também seremos o fruto da interacção dessas vontades, no processo educativo, até que, pela nossa própria vontade, na individuação, questionamos a programação que recebemos e nos libertamos do que já não consideramos adequado, necessário ou oportuno.

Mas eles estão sempre lá. Os avoengos, os antepassados, os ancestrais. De bisavós, avós e pais estamos mais conscientes, dos outros menos.  A mãe que sonhou ser bailarina e transmitiu essa vontade, sem o saber, à filha, o pai que quis viajar e o filho que viaja, o avô que sempre foi dum clube de futebol e inscreve o neto nesse clube assim que ele nasce. A força invisível que emana dos mais antigos pode manifestar-se de formas mais subtis mas está presente também.

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Será por isso mais fácil, a quem queira, por exemplo, recuperar algum talento que já tenha estado presente na família, iniciar treino/aprendizagem nessa área de saber ou actividade, sendo importante para isso que estude o percurso desse familiar e compreenda o que esteve na génese dessa aprendizagem para compreender se ainda é adequado, oportuno e benéfico para si desenvolver essa capacidade. Neste processo pode ser útil recorrer à astrologia, encontrando no seu mapa potenciais vocacionais, mas também informação referente a origens próximas (pai, mãe). Caso procure algo mais distante, a hipnoterapia poderá ser uma opção, existindo para isso várias técnicas disponíveis. Existe também a possibilidade duma “conversa em alfa” em que pode aceder, através da mente intuitiva, a informação dos seus familiares mais distantes no tempo.

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Em relações familiares actuais desafiantes, em que o quotidiano de convívio seja difícil, há várias ferramentas a que podemos recorrer para melhorar a situação:  hipnoterapia, para alterarmos percepções e comportamentos,  astrologia para compreendermos potenciais de relações e interacções dentro do quadro familiar com pistas sobre como melhorar, e ainda as técnicas da intuição alfa para desencadearmos mudanças na dinâmica familiar a partir de insights intuitivos.

Neste caso estão incluídas as situações em que, por exemplo, sinta que cresceu com pouco afecto ou com poucas demonstrações de afecto,  o que pode ter impacto na sua auto-estima, levando-o a recorrer à psicoterapia e/ou à hipnoterapia, ainda que por vezes a leitura do mapa astrológico nos devolva uma compreensão diferente sobre a nossa percepção da infância.

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Há também situações em que se sente culpa ou remorso porque algum familiar já partiu e, por variadas razões, não houve oportunidade de lhe manifestar apoio, atenção ou afecto na fase final da vida – mais uma vez, o apaziguamento destes sentimentos pode ser obtido através duma “conversa em alfa”. 

Se, doutro modo, sentir alguma culpa porque os familiares tinham expectativas sobre si às quais não correspondeu, será sempre benéfico aceitar-se como é, compreender que não era adequado ir ao encontro daquelas expectativas, e poderá caminhar nesse sentido com a ajuda da hipnoterapia ou duma “conversa em alfa”. Mais uma vez, uma leitura do seu mapa astrológico pode lançar luz sobre os seus potenciais mais evidentes e ajudar a compreender porque se desenvolveu de forma diferente daquela que esperavam ou desejavam para si.

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Num sentido mais lato, somos a consequência, entre outras coisas, do trabalho e esforço desenvolvido pelos nossos ancestrais – todos os seus anseios, amores, medos, crimes, actos heróicos, vitórias, frustrações, estão na nossa história – e uma compreensão desse percurso global, uma aceitação geral do lado luz e do lado sombra da família, bem como uma pacificação de todas as fracturas que chegaram até nós poderá trazer ganhos à vida actual.

Para autores como Rupert Sheldrake (biólogo) ou Bert Hellinger (teólogo, pedagogo), todo o percurso da família e respectivas interacções está inscrito em nós, fazendo-nos literalmente os herdeiros, psíquica, emocional e fisicamente, de todo o passado familiar, podendo aí ser encontrados e resolvidos vários problemas de saúde física, emocional e psíquica. Isto está também presente num estudo divulgado pela BBC News, onde se utiliza a expressão  herança epigenética transgeracional.  Segundo este estudo, todos os traumas sofridos pelos familiares ascendentes podem manifestar-se de alguma forma na nossa vida.

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Assim, um diálogo com as memórias passadas pode ser libertador, quer esse diálogo tome a forma duma terapia regressiva, a forma duma “conversa em alfa” ou uma análise racional da árvore genealógica, com aquisição de conhecimento e compreensão do passado familiar.

O auto conhecimento será sempre a chave para estes processos e seja qual for a ferramenta que escolha para ajudar, “olhar para dentro” em períodos regulares e frequentes de recolhimento ou meditação será uma excelente forma de se ajudar neste processo de integração da força invisível dos seus ancestrais na sua vida actual.

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